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Hão-de crescer mulheres como flores sobre os telhados.
Sonhar-se-ão em volta, arqueadas como abóbodas.
Serão verticalmente o poema
com suas frontes altas e brancas.
E nenhum vínculo as ligará à morte
quando sobre as cabeças ondularem como tochas.
Jorge Melícias In "disrupção", Cosmorama Edições, Vila Nova de Famalicão,
2008, p 116.
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