para aqueles que não gostam, em arte, de palavras vulgarmente designadas por "palavrões", poderão sempre evitar tal audição ou leitura.
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Nota- O poema que se segue foi o primeiro que encontrei do João Negreiros. Quando cheguei a casa e o mostrei à C. ficámos ambos fascinados com o texto. Mais tarde, na primeira conversa que tive - via telemóvel - com o João disse-lhe exactamente isso e ele chamou-me a atenção para o facto da sua escrita englobar outros registos. Confirmei . O interessante disto tudo
é que, dias depois, um casal de grandes escritores desta terra oferecia-me o "luto lento": eles sabiam que eu iria gostar! Eles sabem que eu não "gosto apenas"dos poemas que se integram na lírica amorosa. Outro pormenor: o estatuto do palavrão nesta escrita! Apesar deste blogue não ser um espaço de retórica nem dos meus malabarismos conceptuais, talvez não seja errado um dia voltar a falar desse assunto, embora não saiba a quem possa interessar o que eu penso acerca da relação arte (literatura, cinema, etc.)/palavrão...