Acabei de encontrar, na net, uma crítica do José do Carmo Francisco, bem como os rostos de alguns amigos. Infelizmente não me foi possível estar presente neste lançamento, mas o ver agora o meu nome no artigo do "Zé", faz-me postar todo este material. Na foto, e da esquerda para a direita: Ana Lacerda, Maria Quintans, Filomena Cautela e João Concha. Já agora aproveito para duas inconfidências: a Maria Quintans participa numa Antologia de Poesia que organizei e que sairá nas próximas duas/três semanas e o João aceitou o meu pedido para fazer a capa do meu próximo livro. Duas "dádivas" de peso!!!
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"Críticas & Opiniões
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O título desta Revista nasce na frase de Oscar Wilde: "Podemos perdoar um homem que faça uma coisa útil desde que não a admire. A única desculpa para fazer uma coisa inútil é ser objecto de intensa admiração.
São três os directores (Maria Quintans, Ana Lacerda e João Concha) e este número de Abril de 2010 foi lançado na "nova" Buchholz na Duque de Palmela.
Está tudo diferente menos o piano.
Não é uma revista só de jovens poetas; há um equilíbrio entre novíssimos e veteranos. Por exemplo lemos aqui poemas de Amadeu Baptista, Victor Oliveira Mateus, Nuno Júdice, Joaquim Cardoso Dias, Casimiro de Brito e José Luís Peixoto.
Dois excertos dos novos como convite à leitura do todo da Revista.
De Catarina Nunes de Almeida: "Passei toda a manhã debruçada sobre a moldura/ agora tem um pequeno terreiro e cresce por lá de toda a fruta/ até aves e o teu cabelo está mais tenro mansinho/ dentro da luxúria do vidro./ O sol mastigou-te como as estátuas."
De Rui Almeida: "Os dedos, as coisas/ As ruas e tudo o que nelas passa/ As paredes dos quartos/ Os animais, as árvores/ São quase tempo./ Os segredos e os minutos de espera/ Ocupam espaço./ Vou dormir em vez de falar do tempo/ Dizer dos barcos o contorno no/Breve oceano onde se movem. Vou/ Respeitar os mortos enquanto me doer.
Além do interesse dos poemas há um evidente bom gosto gráfico nesta nova Revista."
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José do Carmo Francisco in "Blogue Aspirina B".
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