O meu corpo espera
banhar-se
numa água transparente
a que germina aqui
Avanço com o meu nome
até ao muro
poderei libertar-me
das imagens?
Se escrevo
é para entrar no claro círculo do dia
e ser uma pedra que respira
um núcleo branco
Rosa, António Ramos.
Numa folha, leve e livre. Póvoa de Santa Iria: Lua de Marfim Editora, 2013, p 22.
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