Nada se pode acrescentar
Ao que tenhas a pedir
Se souberes como e quando.
Há sempre um pouco mais
Naquilo que irás encontrar,
Assim deixes que o tempo passe
Mais lento do que o que está
Conforme os gestos e a agitação
De quem tudo sabe e vê. Nada
Se silencia no que vives
Perto ou longe da casa do coração,
Pois tudo cresce para ser,
Ainda que o sopro das vozes
Se faça da intranquilidade do vento.
Almeida, Rui.
Leis da Separação. S/c.: Medula Editora, 2013, p 36.
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