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" Poema 6 do Ciclo Mostram cicatrizes como amores "
Põem a forca ao pescoço como fímbrias
bocas de arame farpado, os nós em fúria
caiados de sangue, frestas, abandonados
são cheios de sal ao sol
são honrados, descobertos
amarrados do artelho ao cós
o surto já lhes vem convulso,
marcados onde a luz os faz.
Alexandre Nave in " Columbários & Sangradouros ", Quasi Edições, Vila Nova de famalicão,
2003, p 62.
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