"Atira para o mar"
Atira para o mar as tuas coisas
abandona os teus pais
muda de nome
esquece a pátria
parte sem bagagem
fica mudo e ensurdece
abre os teus olhos
Se o teu amor não vale tudo isso
então fica onde estás
gelado e quieto.
O amor só sabe ir de mãos vazias
e só vale se for
o único projeto.
Pallottini, Renata.
Um Calafrio Diário. São Paulo: Editora Perspectiva, 2002, p 79.
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